Já lá vão alguns episódios de Perks of being Fun-Sized, por esta altura já sabem que há coisas boas e más desta coisa de ser pequena. Hoje vamos refletir sobre alguns momentos do quotidiano que parecem menores, mas que dificultam, e muito, a nossa vivência com os comuns mortais.
Nesta vida todos temos dificuldades, uns mais que outros, mas acreditem que há determinadas alturas em que questiono todo o porquê de ser tão pequenota. Acredito que mais 5 ou 7 centímetros e a minha vida teria toda uma outra abordagem, mas também perdia toda a piada. No entanto, caso não acreditem, vejam uma lista de #shortpeopleproblems:
- Ao final do dia, quando conduzo, o sol bate-me na cara e não importa o quão alta a cadeira está, eu já sei que não vou conduzir decentemente ou sem estar numa luta constante com o pára-sol;
- Quando vou às compras e uso um carrinho, acabo invariavelmente a afundar-me nele para ir buscar os últimos produtos, aqueles que estão bem lá no fundo, ficando totalmente e absurdamente pendurada e de pernas para o ar;
- Raramente consigo ver-me ao espelho em casas de banho públicas, nomeadamente do peito para cima, pelo que para ter um vislumbre do meu aspecto acabo a pendurar-me no lavatório e a molhar o que estou a usar;
- Não chego aos móveis da cozinha. Logo escadotes e cadeiras são os meus melhores amigos para me empoleirar e ir buscar o que for preciso. Quem diz móveis de cozinha, diz qualquer móvel ou prateleira de uma casa, lógico;
- Não ganho nenhuma discussão porque ninguém me leva a sério por ser demasiado pequena. Acabando de uma das seguintes formas: “Opá, és tão querida! Não consigo ficar chateada.” ou “Que fofinha! Deixa lá, está tudo bem.” Ou seja, fica tudo igual.
Bónus da lista: a minha prima de 8 anos já é praticamente do meu tamanho. How short can one be, right?
Já acreditam agora? 😛
Até ao próximo episódio!
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