Percebemos a importância da moda no nosso quotidiano e, por isso, espera-se que qualquer pessoa, mini ou imperial quando comparados a cerveja, se vista à altura (sim, no meu caso é uma altura bastante pequena…) de cada acontecimento com primazia pelo bom gosto e pelas tendências da moda da época.
Se há coisa que me deixa ansiosa é saber que tenho de ir às compras. A verdade é que não há roupa que faça sentido para uma jovem de 22 anos com tamanho de uma criança de 10 anos comprada numa secção de adultos, a minha vida não está, de todo, facilitada. Ora há uma saia muito gira mas que é comprida e fica-me mal, ou umas calças que até ficam bem mas tenho de cortar dois metros de tecido. Atenção que nem tudo é mau.
Isto de ser pequenita também tem as suas vantagens e reflectindo bem no assunto, se há coisa que nós, seres microscópicos deste planeta, temos orgulho é o facto de conseguirmos comprar roupa na secção de crianças: não só conseguimos poupar ao final do mês, como não temos de gastar rios de dinheiro a fazer bainhas porque estas peças não só nos servem como ficam na perfeição.
Já dei por mim a comprar calças que me ficam bem porque têm o tamanho de um ser com 10 anos e este sim, é o meu tamanho real. Mas nada bate o facto de conseguir comprar camisas e t-shirts e usá-las como vestidos, simplesmente porque posso. Tomem lá gigantes desta vida, aposto que estão ruídos de inveja!
Revisão: Mitchel Molinos